apostila de planej. e org.de eventos

Prof. Dr. Valmir José Oleias


DEF – CDS – UFSC


Home page atualizada em agosto de 2009.


 Universidade Federal de Santa Catarina


Centro de Desportos – Departamento de Educação Física


Disciplina: DEF5180 – Planejamento e Organização de Eventos – Turma: 0367/0564


Professor Dr. Valmir José Oleias


 


APOSTILA DEF-5810


 


SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO ESPORTE BRASILEIRO.


 


O esporte brasileiro é organizado e compreendido como público e privado.


No setor Público, temos uma estruturação organizativa que envolve o Governo Federal os Estados e os municípios através de secretarias, fundações ou comissões de esportes.


Exemplo: Ministério do Esporte (nível federal);


                             Fesporte (nível estadual);


                             Fundação Municipal de Esportes (nível municipal).


 


O Ministério do Esporte é dividido em 3 secretarias nacionais: Secretaria de Esporte e Lazer, Secretaria Nacional de Desporto Educacional e Secretaria Nacional de Esporte de Rendimento.


A constituição de 1988, em vigor, divide o esporte brasileiro em três aspectos: rendimento, escolar e participação. Neste sentido, toda a organização estatal do esporte no Brasil atende essa dimensão.


Nos estados e municípios isso também é obedecido: em geral essas organizações são estruturadas a partir de interesses políticos locais. Em SC funciona a FESPORTE, e em Florianópolis funciona a FME. Em seu interior possuem também a tripla divisão.


A estrutura da FESPORTE conta com uma área de 5.000 metros quadrados, localizada no bairro de Capoeiras, onde é situada a Casa do Desporto, complexo formado pela sede da Fundação, Federações Desportivas, Conselho Estadual de Desporto e Tribunal de Justiça Desportiva.


O calendário anual da FESPORTE é composto por 230 eventos, estadual, nacional e internacional. Contam com a parceria das prefeituras municipais, federações esportivas e entidades de classe, envolvendo mais de 300 mil atletas, com idade acima de 10 anos.


Essas entidades podem aparecer em diferentes estados e municípios com nomes e relações governamentais diferentes. No município de São Paulo temos a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.


Tudo isso compreende o setor Executivo no esporte. Temos em outras duas instâncias identificadas como Legislativas que se preocupam em criar leis e a Judiciária para julgar.


 


Em SC temos:


                    CED – Conselho Estadual do Desporto;


                    TJD – Tribunal de Justiça Desportiva.


No plano federal temos:


                    CNE – Conselho Nacional do Esporte;


                    STJD – Superior Tribunal de Justiça Desportiva.


 


No setor Privado temos uma estruturação de emerge dos clubes passam pelas federações, confederações e chegam até o COB – comitê olímpico brasileiro.


Exemplo: Confederação Brasileira de Tênis (nível federal)


                             Federação Catarinense de Tênis (nível estadual)


                             Clubes – Lagoa Iate Clube (nível municipal)


 


O Sistema Nacional do Desporto congrega as pessoas físicas e jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, encarregadas da coordenação, administração, normalização, apoio e prática do desporto, bem como as incumbidas da Justiça Desportiva:


 


 -O Comitê Olímpico Brasileiro-COB;


-O Comitê Paraolímpico Brasileiro;


-As entidades nacionais de administração do desporto (ex: CBF);


-As entidades regionais de administração do desporto (ex FCF);


-As ligas regionais e nacionais;


-As entidades de prática desportiva filiada ou não àquelas referidas nos incisos anteriores.


 


O suporte Financeiro dessas entidades (públicas e privadas) é bem diversificado.


O COB recebe dinheiro da loteria esportiva (1,5%) – lei 9615/98;


O Comitê Paraolímpico recebe (0,5%);


O Ministério do Esporte depende de verbas do orçamento;


As Confederações possuem auxílio (federal + verbas das federações + privadas);


As Federações são entidades públicas de direito privado (sócios + verbas privadas);


Os clubes são mantidos pelos associados e pelo financiamento privado.


 


Os recursos necessários ao fomento das práticas desportivas formais e não-formais serão assegurados em programas de trabalho específicos constantes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além dos provenientes de:
 
                      I- fundos esportivos;
                     II — receitas oriundas de concursos de prognósticos;
                     III — doações, patrocínios e legados;
                     IV — prêmios de concursos de prognósticos da Loteria Esportiva Federais não reclamados nos prazos regulamentares;
                     V — incentivos fiscais previstos em lei;
                     VI — outras fontes.


 


Sobre a Legislação Esportiva Brasileira


 


Leis importantes para o Esporte



  • Lei de Incentivo Fiscal 11.438/06;

  • Lei 10.671/03 – Estatuto de Defesa do Torcedor;

  • Lei 11.345/06 – Time-mania;

  • Lei 9.615/98 – Lei Pelé (principal);

  • Lei  10.891/04 – Bolsa atleta;

 


Lei de Incentivo Fiscal 11.438/06


 


Até o ano-calendário de 2015, inclusive, poderão ser deduzidos do imposto de renda devido, apurado na Declaração de Ajuste Anual pela pessoa física, ou em cada período de apuração, trimestral ou anual, pela pessoa jurídica tributada com base no lucro real os valores despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e para-desportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte – 1% pessoa Jurídica6% pessoa Física.


Poderão receber os recursos oriundos dos incentivos previstos nesta Lei os projetos desportivos destinados a promover a inclusão social por meio do esporte, preferencialmente em comunidades de vulnerabilidade social.


§ 4o  Não são dedutíveis os valores destinados a patrocínio ou doação em favor de projetos que beneficiem, direta ou indiretamente, pessoa física ou jurídica vinculada ao doador ou patrocinador.


Art. 2o  Os projetos desportivos e paradesportivos, em cujo favor serão captados e direcionados os recursos oriundos dos incentivos previstos nesta Lei, atenderão a pelo menos uma das seguintes manifestações, nos termos e condições definidas em regulamento:


I – desporto educacional;


II – desporto de participação;


III – desporto de rendimento.


§ 1o  Poderão receber os recursos oriundos dos incentivos previstos nesta Lei os projetos desportivos destinados a promover a inclusão social por meio do esporte, preferencialmente em comunidades de vulnerabilidade social.


§ 2o  É vedada a utilização dos recursos oriundos dos incentivos previstos nesta Lei para o pagamento de remuneração de atletas profissionais, nos termos da Lei no 9.615, de 24 de março de 1998, em qualquer modalidade desportiva.


Art. 10.  Constituem infração aos dispositivos desta Lei:


I – o recebimento pelo patrocinador ou doador de qualquer vantagem financeira ou material em decorrência do patrocínio ou da doação que com base nela efetuar;


II – agir o patrocinador, o doador ou o proponente com dolo, fraude ou simulação para utilizar incentivo nela previsto;


III – desviar para finalidade diversa da fixada nos respectivos projetos dos recursos, bens, valores ou benefícios com base nela obtidos;


IV – adiar, antecipar ou cancelar, sem justa causa, atividade desportiva beneficiada pelos incentivos nela previstos;


V – o descumprimento de qualquer das suas disposições ou das estabelecidas em sua regulamentação.


Art. 11.  As infrações aos dispositivos desta Lei, sem prejuízo das demais sanções cabíveis, sujeitarão:


I – o patrocinador ou o doador ao pagamento do imposto não recolhido, além das penalidades e demais acréscimos previstos na legislação;


II – o infrator ao pagamento de multa correspondente a 2 (duas) vezes o valor da vantagem auferida indevidamente, sem prejuízo do disposto no inciso I do caput deste artigo.


Parágrafo único.  O proponente é solidariamente responsável por inadimplência ou irregularidade verificada quanto ao disposto no inciso I do caput deste artigo.


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11438compilado.htm


http://portal.esporte.gov.br/timemania/


 


Lei Pelé 9615/98


 


Esta lei foi sancionada no dia 24 de março de 1998. A lei visa instituir normas gerais para o desporto brasileiro. O desporto brasileiro, segundo esta lei, é constituído por práticas desportivas de caráter formal e informal. A prática desportiva formal é regulada por normas nacionais e internacionais e pelas regras de prática desportiva de cada modalidade, aceitas pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto. A prática desportiva não-formal é caracterizada pela liberdade lúdica de seus praticantes, ou seja, o que vale ou não, é estabelecido na hora. Assim, as práticas de desporto não-formais, são aquelas para as quais não existem regras preestabelecidas, cabendo aos seus participantes estabelecerem-nas na hora, e de comum acordo entre as partes.


 


Princípios fundamentais da Lei Pelé


 


Democratização: garantia de dar condições de acesso às atividades desportivas sem quaisquer distinções ou formas de discriminação;


 


Liberdade: expressada pela livre prática do desporto, de acordo com a capacidade e interesse de cada um, associando-se ou não a entidade do setor;


 


Direito social: caracterizado pelo dever do Estado em fomentar as práticas desportivas formais e não-formais;


 


Diferenciação: consubstanciado no tratamento específico dado ao desporto profissional e não-profissional;


 


Identidade nacional: refletido na proteção e incentivo às manifestações desportivas de criação nacional;


 


Educação: voltado para o desenvolvimento integral do homem como ser autônomo e participante, e fomentado por meio da prioridade dos recursos públicos ao desporto educacional;


 


    Qualidade: assegurado pela valorização dos resultados desportivos, educativos e dos relacionados à cidadania e ao desenvolvimento físico e moral;


 


    Segurança: propiciado ao praticante de qualquer modalidade desportiva, quanto a sua integridade física, mental ou sensorial.


 


Natureza e Finalidade do Desporto


 


 A Lei 9615/98 classifica o esporte da seguinte forma:


 


Desporto educacional: é desporto praticado nos sistemas de ensino e em formas assistemáticas de educação, evitando-se a seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer. O desporto educacional não deve ser praticado com o objetivo do rendimento (a vitória a qualquer custo), mas sim com o objetivo de preparar a criança e o jovem para a vida esportiva como forma de sociabilidade.


 


Desporto de participação: é o desporto que é praticado de modo voluntário, compreendendo as modalidades desportivas praticadas com a finalidade de contribuir para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, na promoção da saúde e educação e na preservação do meio ambiente. Não como competição, mas como desenvolvimento do cidadão já formado pelo desporto educacional, quando já estará apto a, através do esporte, colaborar até mesmo na preservação do meio ambiente.


 


Desporto de rendimento: é o desporto praticado segundo normas gerais desta Lei e regras de prática desportiva, nacionais e internacionais, com a finalidade de “obter resultados” e integrar pessoas e comunidades do País e estas com as de outras nações. O desporto de rendimento pode ser organizado e praticado:


 


Ide modo profissional: caracterizado pela remuneração pactuada em contrato formal de trabalho entre o atleta e a entidade de prática desportiva, com os direitos e deveres de qualquer outro empregado. Encerrado o período ajustado no contrato, o atleta profissional é livre para trabalhar para outra entidade, respeitadas as regras de transferência de cada modalidade desportiva. Em particular temos o caso do atleta profissional de futebol, que ainda é um escravo que se vende ou se troca como se fora mercadoria do senhor seu dono.


É vedada a prática do profissionalismo, em qualquer modalidade, quando se tratar de:


 


Desporto educacional, seja nos estabelecimentos escolares de 1º e 2º graus ou superiores;


Desporto militar;


Menores até a idade de dezesseis anos completos.


 


            IIde modo não-profissional: O desporto de rendimento não-profissional, só se distingue do profissional pela idade do atleta. Que não pode ser inferior a quatorze nem superior a dezoito anos. Os incentivos materiais dados a um atleta semiprofissional podem ser superiores aos salários de atletas profissionais. Algumas entidades de prática desportiva, oferecer moradias para o atleta e sua família, alimentação de primeira qualidade, assistência médica e odontológica, estudos e condições de emprego para seus parentes próximos. O desporto de rendimento não-profissional pode ser compreendido em:


 


 Semiprofissional: expresso em contrato próprio e específico de estágio, com atletas entre quatorze e dezoito anos de idade e pela existência de incentivos materiais que não caracterizem remuneração derivada de contrato de trabalho.


 


 Amador: identificado pela liberdade de prática e pela inexistência de qualquer forma de remuneração ou de incentivos materiais para atletas de qualquer idade.


 


Prática Desportiva Profissional


 


Remuneração pactuada: todos os atletas profissionais, de qualquer modalidade esportiva, têm o direito de receber remuneração pactuada em contrato formal de trabalho. Sendo este firmado, com a entidade de prática desportiva, que deverá conter, obrigatoriamente, cláusula penal para as hipóteses de descumprimento, rompimento ou rescisão unilateral. Quando a remuneração do atleta, todo ou em parte, estiver atrasado mais de dois meses, é de seu direito recusar participar de competições pela entidade contratante de seus serviços.


 


Rescisão do contrato de trabalho: A entidade de prática desportiva empregadora que estiver com pagamento de salário de atleta profissional em atraso, todo ou em parte, por período igual ou superior a três meses, terá o contrato de trabalho daquele atleta rescindido, ficando o atleta livre para se transferir para qualquer outra agremiação de mesma modalidade, nacional ou internacional, e exigir a multa rescisória e os haveres devidos.


 


Maioridade: Ao completar dezoito anos de idade, o atleta semiprofissional deverá ser obrigatoriamente profissionalizado, sob pena de, não o fazendo, voltar à condição de amador, ficando impedido de participar em competições entre profissionais.


 


Recursos para o Desporto


 


Os recursos necessários ao fomento das práticas desportivas formais e não-formais serão assegurados em programas de trabalho específicos constantes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além dos provenientes de:


 


 


          I — fundos desportivos;


         II — receitas oriundas de concursos de prognósticos;


        III — doações, patrocínios e legados;


        IV — prêmios de concursos de prognósticos da Loteria Esportiva Federal


não reclamados nos prazos regulamentares;


        V — incentivos fiscais previstos em lei;


        VI — outras fontes.


 


Art. 27. É facultado à entidade de prática desportiva participante de competições profissionais:


 


          I – transformar-se em sociedade civil de fins econômicos,


         II – transformar-se em sociedade comercial,


        III – constituir ou contratar sociedade comercial para administrar suas atividades profissionais.


 


§ 1º (parágrafo único original) (revogado)


 


§ 2º A entidade a que se refere esse artigo não poderá utilizar os seus bens patrimoniais, desportivos ou sociais para integralizar sua parcela de capital ou oferecê-los como garantia, salvo com a maioria absoluta da assembléia geral dos associados e na conformidade do respectivo estatuto.


 


§ 3º Em qualquer das hipóteses previstas no caput desse artigo, a entidade de prática desportiva deverá manter a propriedade de, no mínimo, cinqüenta e um por cento do capital com direito a voto e ter o efetivo poder de gestão da nova sociedade, sob pena de ficar impedida de participar de competições desportivas profissionais.


 


§ 4º A entidade de prática desportiva somente poderá assinar contrato ou firmar compromisso por dirigente com mandato eletivo.


 


Estatuto do torcedor


 


Aplicada apenas ao desporto profissional, a lei número 10.071/03 tem a finalidade de estabelecer normas de proteção e defesa do torcedor. Permitindo ao torcedor brasileiro maior tranqüilidade para assistir aos jogos. Também “garantindo” a moralização dos campeonatos no Brasil. Esta lei foi sancionada no dia 15 de Maio de 2003, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


 



  • Transparência na Organização

 


O torcedor terá o direito de saber:


 


I – regulamento completo da competição;
II – as tabelas da competição, contendo as partidas que serão realizadas, com especificação de sua data, local e horário;
III – o nome e as formas de contato do Ouvidor da Competição de que trata o art. 6o;
IV – os borderôs completos das partidas;
V – a escalação dos árbitros imediatamente após sua definição;
VI – a relação dos nomes dos torcedores impedidos de comparecer ao local do evento desportivo.


Regulamento da Competição


 


É direito do torcedor que o regulamento, as tabelas da competição sejam divulgados até sessenta dias antes de seu início. O árbitro e seus auxiliares devem entregar, em até quatro horas contadas do término da partida, a súmula e os relatórios da partida ao representante da entidade responsável pela organização da competição. Mas em casos excepcionais, de grave tumulto ou necessidade de laudo médico, os relatórios da partida poderão ser complementados em até vinte e quatro horas após o seu término.


 


Segurança ao Torcedor


 


O torcedor tem o direito à segurança nos locais onde serão realizados os eventos esportivos antes, durante e após a realização das partidas. Os torcedores portadores de deficiência ou com pouca mobilidade terão acessibilidade garantida. A responsabilidade pela segurança do torcedor em um evento esportivo é da entidade detentora do mando de jogo e de seus dirigentes.


É de responsabilidade da entidade detentora do mando de jogo, colocar à disposição do torcedor, orientadores e serviço de atendimento para que aquele encaminhe suas reclamações no momento da partida e no local do evento. Ocorrendo algum tipo de problema mencionado pelos torcedores, este problema deverá ser solucionado imediatamente, sempre que possível. A equipe que descumprir esta lei poderá perder, no mínimo, dois meses o mando de campo;


A entidade responsável pela organização da competição, deverá disponibilizar um médico, dois enfermeiros e uma ambulância para cada dez mil torcedores presentes à partida.


As entidades responsáveis pela organização da competição, bem como seus dirigentes respondem solidariamente pelos prejuízos causados ao torcedor que decorram de falhas de segurança nos estádios.


O torcedor que for apreendido causando tumulto em um evento esportivo será impedido de freqüentar estádios por um período de três meses a um ano.


 


Os Ingressos


 


Os ingressos devem ser colocados à venda até setenta e duas horas antes do início da partida. Nas partidas que compõem as competições de âmbito nacional ou regional de primeira e segunda divisão, a venda de ingressos será realizada em, pelo menos, cinco postos de venda, localizados em distritos diferentes da cidade. Todos os ingressos devem ser numerados e o torcedor tem o direito de ocupar o local correspondente ao número que consta no ingresso.


Perderá o mando de jogo por, no mínimo, seis meses, a entidade que tenha colocado à venda número de ingressos maior do que a capacidade de público do estádio, ou que tenha permitido a entrada de pessoas em número maior do que a capacidade que o estádio comporta.


Deverá constar no ingresso o preço pago por ele. Não podendo existir preços diferentes de ingressos para um mesmo setor. Ou daqueles vendidos antecipadamente pela equipe detentora do mando de campo.


 


Alimentação e Higiene


 


O torcedor tem direito à higiene e à qualidade das instalações físicas dos estádios e dos produtos alimentícios vendidos no local. Cabe a vigilância sanitária, verificar o cumprimento desta exigência, com base na legislação em vigor. É vedado impor preços excessivos ou aumentar sem justa causa os preços dos produtos alimentícios comercializados no local de realização do evento esportivo.


É direito do torcedor que os estádios possuam sanitários em número compatível com sua capacidade de público, em plenas condições de limpeza e funcionamento.


Relação com a Arbitragem Esportiva


 


É direito do torcedor que a arbitragem das competições desportivas seja independente, imparcial, previamente remunerada e isenta de pressões. A remuneração do árbitro e de seus auxiliares será de responsabilidade da entidade de administração do desporto ou da liga organizadora do evento esportivo. Os árbitros de cada partida devem ser escolhidos mediante sorteio, dentre aqueles previamente selecionados. Este sorteio deverá ocorrer no mínimo quarenta e oito horas antes de cada rodada e, será aberta ao público, devendo ser divulgado sua realização.

Bolsa Atleta
                    Este programa visa Garantir uma condição mínima aos atletas de alto rendimento, que não possuem patrocínio, buscando dar condições para que se dediquem ao treinamento esportivo e participação em competições visando o desenvolvimento pleno de sua carreira esportiva. Investindo prioritariamente nos esportes olímpicos e paraolímpicos, com o objetivo de formar, manter e renovar periodicamente gerações de atletas com potencial para representar o País nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Os atletas interessados em participar devem verificar se atendem a todos os pré-requisitos determinados em Lei para a sua categoria de Bolsa-Atleta.
·         Categorias da bolsa atleta:

 


I – Bolsa-Atleta Categoria ESTUDANTIL


Valor mensal: R$ 300,00


Pré-Requisitos:


Maior de 12 anos.


Estar regularmente matriculado em instituição de ensino, pública ou


privada.


Não possuir qualquer tipo de patrocínio, entendido como tal a


percepção de valor pecuniário, eventual ou permanente, resultante de


contrapartida em propaganda.


Não receber salário pela prática esportiva.


Ter participado de competição no ano imediatamente anterior àquele em


que está pleiteando a Bolsa, tendo obtido a seguinte classificação:


a) Esportes Individuais (classificado de 1º a 3º lugar nos JEBS e JUBS).


(Jogos organizados pelo Ministério do Esporte).


b) Esportes Coletivos (Estar entre os 24 melhores atletas


selecionados).


 


II – Bolsa-Atleta Categoria NACIONAL


Valor mensal: R$ 750,00


Pré-Requisitos:


Maior de 14 anos.


Estar vinculado a uma entidade de prática desportiva (clube).


Não possuir qualquer tipo de patrocínio, entendido como tal a


percepção de valor  pecuniário, eventual ou permanente.


Não receber salário pela prática esportiva.


Ter filiação à Entidade de Administração de sua modalidade, tanto


Estadual (Federação) como Nacional (Confederação).


Ter participado de competição no ano imediatamente anterior àquele em


que está pleiteando a Bolsa, tendo obtido a seguinte classificação:


a) De 1º a 3º lugar no evento máximo nacional organizado pela Entidade


Nacional de Administração de sua modalidade ou


b) De 1º a 3º lugar no ranking nacional por ela organizado


 


III – Bolsa-Atleta Categoria INTERNACIONAL


Valor mensal: R$ 1.500,00


Pré-Requisitos:


Maior de 14 anos.


Estar vinculado a uma entidade de prática desportiva (clube).


Não possuir qualquer tipo de patrocínio, entendido como tal a


percepção de valor pecuniário, eventual ou permanente.


Não receber salário pela prática esportiva.


Ter filiação à Entidade de Administração de sua modalidade, tanto


Estadual (Federação) como Nacional (Confederação).


Ter participado de competição no ano imediatamente anterior àquele em


que está pleiteando a bolsa, tendo obtido a seguinte classificação:


a) De 1º a 3º lugar em Campeonatos Mundiais de sua modalidade;


b) Jogos ou Campeonatos Pan-americanos e Parapan-americanos ou


c) Jogos ou Campeonatos Sul-americanos


 


IV – Bolsa-Atleta Categoria OLÍMPICA E PARAOLÍMPICA


Valor mensal: R$ 2.500,00


Pré-Requisitos:


Maior de 14 anos.


Estar vinculado a uma entidade de prática desportiva (clube).


Não possuir qualquer tipo de patrocínio, entendido como tal a


percepção de valor pecuniário, eventual ou permanente.


Não receber salário pela prática esportiva.


Ter filiação à Entidade de Administração de sua modalidade, tanto em


nível Estadual (Federação) como Nacional (Confederação).


Ter integrado na qualidade de atleta a delegação brasileira na última


edição dos Jogos Olímpicos ou Paraolímpicos.


 O Benefício será cancelado quando:


 


a) quando o atleta deixar de satisfazer quaisquer dos requisitos


exigidos para sua concessão;


b) diante de condenação do atleta por uso de doping;


c) quando comprovada a utilização de documentos ou declaração falsos


para obtenção do benefício;


d) deixar de treinar ou faltar às competições oficiais de que deva


participar, sem justa causa; e


e) não estar regularmente matriculado em instituição de ensino, para a


categoria Bolsa-Atleta Estudantil.


 


 


SISTEMAS DE DISPUTAS:


 


Torneio: Eliminatórias: Simples;


                        Consolação;


                        Dupla;


                        Bagnall-Wild.


Campeonato: Rodízio: Simples;


                     Duplo;


                     Em série;


                     Lombardo.


 


 


Combinação: Rodízio + Eliminatória.


 


 


Eliminatórias:


 


Eliminatória Simples:


 


Caso 1: Quando o total de concorrentes é um número potência de dois, formula-se a chave de modo que todos joguem na primeira rodada, restando os vencedores. Estes jogarão entre si, pelo mesmo método, até o confronto final.


 


Caso 2: Quando o total de concorrentes não é uma potência de dois, isenta-se certo número de jogadores ou equipes da primeira rodada, de modo que na fase seguinte se tenha o número de participantes igual à potência de dois, seguindo até o final.


 


 


Normas Básicas:


 


1 – Potência de dois: 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128…


2 – Modo de se determinar os isentos: Diminui-se a potência de dois imediatamente superiores pelo número de participantes.


3 – Existindo somente um isento, devemos posicioná-lo na parte de baixo da chave.


4 – Se o número de isentos é par, devemos colocar igual quantidade de isentos em cada extremidade da chave.


5 – Quando o número de isentos é ímpar e mais que um, devemos colocar um isento a mais na parte de baixo da chave.


6 – A distribuição das equipes na chave obedece a qualquer um dos seguintes critérios: sorteio, classificação em competição anterior, ordem de inscrição ou comum acordo entre todos os participantes.


 


Número de Jogos:


 


NJ = NC – 1, onde: NJ = Número de Jogos e NC = Número de Concorrentes.


 


Número de Rodadas:


 


NR = N, onde: NR = Número de Rodadas e n = Expoente de 2.


 


Distribuição nas chaves:


 


A) Por Sorteio:


Critério 1: Usado quando existe um único isento;


Critério 2: Usado quando existe um número par de isentos;


Critério 3: Usado quando existe um número ímpar de isentos.


 


B) Por Ordem de Força:


Critério 1: Usado quando os isentos jogam juntos.


       Havendo 1 isento , este será o mais forte.


       Havendo 2 isentos, o 2º isento será o segundo mais forte.


       Havendo 3 isentos, o 3º isento será o mais fraco e jogará contra o mais forte (1º isento).


       Havendo 4 isentos, o 4º isento será o 2º mais fraco jogará com o 2º mais forte, e assim sucessivamente.


       Para o preenchimento dos demais jogos, dentre os concorrentes que restam, faz-se uma distribuição mantendo o equilíbrio entre os jogos.


 


Critério 2: Usado quando separamos os isentos nas chaves.


       O número 1 é o mais forte e o número 2 é o mais fraco.


       Os isentos serão os mais fortes.


       Localiza-se um isento no início da chave (ímpar mais forte), e um no final da chave (par mais forte), e assim sucessivamente.


       Para a distribuição dos adversários dos isentos podemos adotar duas soluções:


1ª: O adversário do 1º isento deverá originar-se de um jogo entre os dois mais fracos;


2ª: O adversário do 2º isento deverá originar-se de um jogo entre o 3º e o 4º mais fracos, e assim sucessivamente.


  Os não isentos que sobram serão distribuídos conforme o critério.


   A intenção é que permaneçam os mais fortes.


 


Vantagens da Eliminatória Simples:


 


1: Desenvolve-se num período relativamente curto;


2: Permite a utilização de instalações desportivas limitadas.


 


Desvantagens da Eliminatória Simples:


 


1: Eliminação de 1 concorrente sem que este tenha uma segunda oportunidade;


2: Nem sempre o campeão é tecnicamente o melhor participante.


 


 


 


Eliminatória Simples (com o número de participantes sendo potência de dois)


 


 


1


             2


2


                           4


3


             4


4                                                   Campeão                                                


                                            16          da


5                                                  competição


             6


6


                           6


7


             8


8


 


  1ª rodada   2ª rodada   3ª rodada


 


 


    Eliminatória Simples (com o número de participantes não sendo potência de dois)


 


 


 




1


                           2


2


                                        2


3


                           5


4


             5


5                                                          Campeão


                                                      2         da


6                                                         competição


                           7


7


                                        9


8


                           9


9


 1ª rodada    2ª rodada   3ª rodada  4ª rodada.


 


Eliminatória Consolação:


 


1º Tipo: “Perdeu a 1ª partida, vai para o Torneio Consolação!”.


             A equipe derrotada tem direito a uma segunda oportunidade, objetivando uma colocação secundária ou ganhar o título de campeã do torneio consolação. A disputa é levada a efeito entre os concorrentes derrotados na 1ª rodada.


 


2º Tipo: “2º Tipo, determina 2º lugar!”.


            Atuam todas as equipes derrotadas ao longo da competição, através de torneios disputados entre os perdedores de cada rodada. O vencedor ganha o título de vice-campeão da competição.


 


Caso 1: Quando o número de participantes é potência de 2, relaciona-se os perdedores e distribui-se em uma única chave, ao lado da chave dos vencedores ou em chaves separadas. Uma reúne os vencedores e outra reúne os perdedores da primeira rodada e os que foram isentos a 1ª rodada e perderam na 2ª.


 


Caso 2: Quando o número de participantes não é potência de 2, a distribuição dos competidores isentos deve ser feita ao final ou nas extremidades da chave.


 


Normas Básicas:


 


1 – A chave dos vencedores é disputada pelo processo de Eliminatória Simples.


2 – Os perdedores da 1ª rodada e os perdedores da 2ª, que tenham ficado isentos da 1ª, deverão participar da Eliminatória Consolação.


3 – Equipes isentas na 1ª rodada da chave e derrotadas na 2ª não poderão novamente ficar isentas na chave dos perdedores, em se tratando da Eliminatória Consolação 1º Tipo. Neste caso, os isentos serão os competidores que se encontrarem mais próximos do meio da chave.


4 – Na Eliminatória Consolação 2º Tipo, a norma do item 3 deixa de prevalecer. Trabalha-se realmente com os perdedores de cada rodada.


5 – A Eliminatória Consolação pode ser disputada em chave única ou em chaves separadas.


 


Importante:


 


   O processo de Eliminatória Consolação utilizado para encontrar o vice-campeão torna-se mais fácil a partir do instante em que trabalhamos com chaves separadas.


   A cada rodada da chave dos vencedores tiramos os derrotados e fazemos uma eliminatória simples entre eles, selecionando os vencedores, que se enfrentarão na final, juntamente com aquele que se classificar em segundo lugar nesta chave dos vencedores.


   Não importa que o número de concorrentes seja ou não potência de 2; o procedimento é idêntico ao adotado com referência ao processo de eliminatória simples.


 


Eliminatória Consolação (com o número de participantes sendo potência de dois).


 




Chave principal


 




1


             1


2


                           1


3


             4 



                                        8   Campeão   


5                                                 da


             6                               competição


6


                           8


7


             8


8


 


 


 1ª rodada    2ª rodada   3ª rodada


 


Chave da consolação


 




2


             2


3                               Campeão


                           2         da


5                              consolação


             5


7                      


   1ª rodada     2ª rodada


 




 


Eliminatória Consolação (com o número de participantes não sendo potência de dois).


 




Chave principal


 




1


                           2


2


                                        5


3


                           5


4


             5


5                                                         Campeão


                                                      5       da


6                                                        competição                                   


                           6


7


                                        9


8


                           9


9


 1ª rodada    2ª rodada  3ª rodada  4ª rodada                                             


 


Chave da consolação


 




4


                           1


3


              1                           Campeão


1                                           da


7                                        consolação                            


                           7


8


1ª rodada       2ª rodada  3ª rodada


 




 


Eliminatória Dupla:


“Só sai do Torneio a equipe que perder 2 vezes!”


 


Assemelha-se à Eliminatória Consolação 2º Tipo, porém permite ao concorrente derrotado apenas uma vez, e que tenha saído vencedor do torneio disputado entre os perdedores, lutar pelo título de campeão com o 1º colocado da chave dos vencedores.


Por ser um processo onde o concorrente somente é eliminado se perder 2 vezes, torna-se o mais justo, pois proporciona uma segunda chance ao competidor.


 


Eliminatória Dupla (com o numero de participantes sendo potência de dois)






Chave principal




 


 




1


             2


2


                           4


3


             4


4                      


                                        6  


5


             6


6


                           6


7


             8


8


 


   1ª rodada             2ª rodada        3ª rodada


 


 


 Chave dos vencidos


 da 1ª rodada


 


1


             3


3


                           5


5


             5


7


 


Chave dos vencidos


 da 2ª rodada


   


2


             2


8


 


Vencido


da 3ª rodada


 


4


 


 


Chave dos vencidos


5


             2


2


                           4


4


 


 


Final


 


6                 Campeão


             6          da


4                competição


 


Observação: Se o 4 ganhasse seria realizado mais um jogo entre o 6 e o 4 para determinar o campeão e o vice campeão


 


 


Eliminatória Dupla (com o número de participantes não sendo potência de dois).


 




 


Chave principal


 




1


                           2


2


                                        4


3


                           4



             4


5


                                                      4


6


                           7


7


                                        9


8


                           9


9


   1ª rodada       2ª rodada       3ª rodada   4ª rodada      


 


 


vencido


 na 1ª rodada


5


 


Chave dos vencidos


 da 2ª rodada


   


 


1


             3


3


                           8


6


             8


8


 


 Chave dos vencidos


da 3ª rodada


 


2


             2


7


 


Vencido na 4ª rodada


9


 


Chave dos vencidos


 


5


             8


8


                           8


2


             9


9                 


 


Final


 


4


             8


8


 


2ª final


      


4


             8


8


 


 


Observação: Só ocorrerá uma segunda final caso o vencedor da última rodada da chave principal perder o primeiro jogo da final.




 


 


Eliminatória Bagnall-Wild:


“É a única eliminatória que gera 2º e 3º colocações!”


 


Processo empregado quando se precisa determinar, de forma bastante justa, o 2º e o 3º classificados em um torneio, objetivando atribuir pontos ou prêmios a essas colocações.


 


Número de Jogos:


 


Caso 1: NJ = 2(NC – 1), onde: NJ = Número de Jogos e NC = Número de Concorrentes.


Caso 2: NJ = 2(NC – 1) +1, onde: NJ = Número de Jogos e NC = Número de Concorrentes.


 


Esta segunda fórmula é usada para se prever a hipótese de no jogo final, entre o 1º colocado da chave dos vencedores e o 1º colocado da chave dos perdedores, este se tornar o vencedor. Caso isso aconteça, será necessário realizar mais uma partida entre eles para que se chegue ao vencedor do torneio.


 


Normas Básicas:


 


1 – Partindo-se de uma Eliminatória Simples, monta-se a chave dos vencedores, para se encontrar o campeão do torneio.


2 – Organiza-se um torneio entre os concorrentes derrotados diretamente pelo campeão, a partir do primeiro jogo, assim determina-se o 2º colocado.


3 – Organiza-se um torneio entre os concorrentes derrotados diretamente pelo 2º colocado, a partir do primeiro jogo, assim determina-se o 3º colocado.


 


Eliminatória Bagnall-Wild


 


Chave principal


1


             2


2


                           4


3


             4


4                                          Campeão                           


5                                      6       da


             6                            competição


6


                           6


7


             8


8


 


   1ª rodada             2ª rodada        3ª rodada


 


 


 


Chave para disputar o 2º colocado


 


5


             8


8


                           4       2º colocado


            


              4


 


 


Chave para disputar o 3º colocado


 


3


             2


2


                           2        3º colocado


  


              8


 


 


                                                      Rodízio:


 


 


Rodízio Simples:


“Competição onde todos jogam contra todos (pelo menos) uma vez!”


 


É o campeonato durante 1 turno, em que realmente vence o melhor.


É necessário que se tenha tempo disponível, uma vez que a competição terá longa duração, instalações adequadas e interesse por parte dos concorrentes.


 


Número de Concorrentes – NC for par:


 


1 Relacionam-se os concorrentes em duas colunas verticais, colocando um de frente para o outro;


2O primeiro concorrente da coluna esquerda será determinado como sendo o elemento fixo;


3Realiza-se a disputa da rodada inicial, em seguida procede-se a rotação de todos os concorrentes, exceto do elemento fixo, em sentido anti-horário, até que todos tenham se enfrentado.


 


Número de Jogos:


 


NJ = NC (NC-1), onde: NJ = Número de Jogos e NC= Número de Concorrentes.


                2


 


Número de Rodadas:


 


NR = NC – 1, onde: NR = Número de Rodadas e NC = Número de Concorrentes.


 


                      


Rodízio Simples (com numero de competidores sendo par).


 


                       




























1ª Rodada           


2ª Rodada


3ª Rodada


4ª Rodada


5ª Rodada


1x6


1x5


1x4


1x3


1x2


2×5


6×4


5×3


4×2


3×6


3×4


2×3


6×2


5×6


4×5


 


 


Número de Concorrentes – NC for ímpar:


 




O procedimento é idêntico ao anterior, porém a cada rodada um concorrente será alternado como isento.


 


Número de Jogos:


 


NJ = NC (NC-1), onde: NJ = Número de Jogos e NC= Número de Concorrentes.


                2                  


 


Número de Rodadas:


 


NR = NC, onde: NR = Número de Rodadas e NC = Número de Concorrentes.


                                              


Rodízio Simples (com número de competidores sendo ímpar)


 


 1ª rodada                                                                             




1 x 7             


2 x 6


3 x 5


   4


 


2ª rodada


7 x 6


1 x 5


2 x 4


   3


 


3ª rodada


6 x 5


7 x 4


1 x 3


   2


 


4ª rodada


5 x 4


6 x 3


7 x 2


   1


 


5ª rodada


4 x 3


5 x 2


6 x 1


   7


 


6ª rodada


3 x 2


4 x 1


5 x 7


   6


 


7ª rodada


2 x 1


3 x 7


4 x 6


   5




 


Rodízio Duplo:




“Competição onde todos jogam contra todos (pelo menos) duas vezes!”


 


É a representação do Rodízio Simples, invertendo-se o mando de campo e até alternando-se a ordem dos jogos, caracterizando-se por uma disputa de turno e returno.


 


Número de Jogos:


 


NJ = NC (NC-1), onde: NJ = Número de Jogos e NC = Número de Concorrentes.


 Número de Rodadas:


 


Número de Concorrentes – (NC for par):


 


NR = 2(NC-1), onde: NR = Número de Rodadas e NC = Número de Concorrentes.


                      


Número de Concorrentes – (NC for ímpar):


 


NR = 2NC, onde: NR = Número de Rodadas e NC = Número de Concorrentes.


 


                                            


Rodízio Duplo


 


Turno


 


1ª rodada                2ª rodada             3ª rodada                    4ª rodada                      5ª rodada


 




1 x 6               


2 x 5


3 x 4


1 X 5              


6 X 4


2 X3


                        1 x 4


                        5 x 3


                        6 x 2


                       1 x 3


                       4 x 2


                       5 x 6


                                   1 x 2


                                   3 x 6


                                   4 x 5




 


Returno


 


6ª rodada            7ª rodada                      8ª rodada                      9ª rodada                       10ª rodada




1 x 2


3 x 6


4 x 5


                        1 x 3


                        4 x 2


                        5 x 6


                                                           1 x 4


                                                           5 x 3


                                                           6 x 2


                                                                                  1 x 5


                                                                                  6 x 4


                                                                                  2 x 3


                                                                                                                      1 x 6


                                                                                                                      2 x 5


                                                                                                                      3 x 4




 


OU


 


Turno


 


1ª rodada              2ª rodada                          3ª rodada                4ª rodada                    5ª rodada




1 x 6


2 x 5


3 x 4


                        1 x 5


                        6 x 4


                        2 x 3


                                                           1 x 4


                                                           5 x 3


                                                           6 x 2


                                                                                  1 x 3


                                                                                  4 x 2


                                                                                  5 x 6


                                                                                                          1 x 2


                                                                                                          3 x 6


                                                                                                          4 x 5




 


Returno


 


 


6ª rodada                  7ª rodada                    8ª rodada                      9ª rodada                   10ª rodada




1 x 6


2 x 5


3 x 4


                        1 x 5


                        6 x 4


                        2 x 3


                                               1 x 4


                                               5 x 3


                                               6 x 2


                                                                                  1 x 3


                                                                                  4 x 2


                                                                                  5 x 6


                                                                                                                      1 x 2


                                                                                                                      3 x 6


                                                                                                                      4 x 5




 


 


Ex: Campeonato Brasileiro (Brasileirão).


 


Rodízio em Série:


 


Normas Básicas:


 


1- Processo usado nos grandes Campeonatos, principalmente em se tratando de desportos coletivos;


2- Os concorrentes são divididos em grupos, dentro dos quais se disputa uma série classificatória pelo processo de Rodízio Simples, de onde sairão os 2 primeiros classificados;


3- Em seguida realiza-se um novo Rodízio Simples entre os classificados;


4- Parte-se para o turno final, reunindo-se as 4 equipes mais bem classificadas.


 


Rodízio em Serie


 


1º turno


 




Grupo A


 


1ª rodada 


          


1 1×1 6


2 0x1 5


3 0x0 4


 


2ª rodada 


 


1 0x0 5


6 2×2 4


2 1×1 3


 


3ª rodada 


 


1 3×0 4


5 1×0 3


6 0x0 2


 


4ª rodada 


 


1 2×1 3


4 1×1 2


5 1×1 6


 


5ª rodada 


 


1 2×0 2


3 1×1 6


4 1×2 5


 


Grupo B


 


1ª rodada 


          


7 1×0 12


8 1×3 11


9 2×1 10


 


2ª rodada 


 


 7  1×3 11


12 0x0 10


 8  1×2  9


 


3ª rodada 


 


 7  1×1 10


11 2×2  9


12 1×0  8


 


4ª rodada 


 


 7  1×3  9


10 1×0  8


11 4×1 12


 


5ª rodada 


 


 7  0x1  8


 9  3×1 12


10 1×3 11


 


Grupo C


 


1ª rodada 


          


13 1×1 18


14 0x1 17


15 0x0 16


 


 


2ª rodada 


 


13 0x0 17


18 2×2 16


14 1×1 15


 


3ª rodada 


 


13 3×0 16


17 1×0 15


18 0x0 14


 


4ª rodada 


 


13 2×1 15


16 1×1 14


17 1×1 18


 


5ª rodada 


 


13 2×0 14


15 1×1 18


16 1×2 17


 


Grupo D


 


1ª rodada 


          


19 2×0 24


20 1×0 23


21 0x1 22


 


 


2ª rodada 


 


19 0x0 23


24 0x1 22


20 2×2 21


 


3ª rodada 


 


19 0x2 22


23 0x0 21


24 2×3 20


 


4ª rodada 


 


19 1×1 21


22 1×4 20


23 0x0 24


 


5ª rodada 


 


19 0x5 20


21 2×3 24


22 3×0 23




              


 


 


 Grupo A                                                                 Grupo B



































































 


V


E


D


GP


GC


SG


PG


1


3


2


0


8


  2


6


11


2


0


3


2


2


5


-3


3


3


0


3


2


3


5


-2


3


4


0


3


2


4


8


-4


3


5


3


2


0


5


2


3


11


6


0


5


0


5


5


0


5



































































 


V


E


D


GP


GC


SG


PG


7


1


1


3


4


8


-4


4


8


1


0


4


3


7


-4


3


9


4


1


0


12


6


6


13


10


0


2


3


4


6


-2


2


11


4


1


0


15


6


9


13


12


1


1


3


3


8


-5


4


     


                                                                              


 


 


 


 


 


 


 1 é 1º colocado do grupo                                                   11 é 1º colocado do grupo


 5 é 2º colocado do grupo                                                    9 é  2º colocado do grupo     


                


Grupo C                                                                Grupo D



































































 


V


E


D


GP


GC


SG


PG


13


3


2


0


8


2


6


11


14


0


3


2


2


5


-3


3


15


0


3


2


3


5


-2


3


16


0


3


2


4


8


-4


3


17


3


2


0


5


2


3


11


18


0


5


0


5


5


0


5



































































 


V


E


D


GP


GC


SG


PG


19


1


2


2


3


8


-5


4


20


4


1


0


15


5


10


13


21


0


3


2


5


7


-2


3


22


4


0


1


8


4


4


12


23


0


3


2


0


4


-4


3


24


1


1


3


4


8


-4


4


 


 


 


 


 


 


 


 


13 é 1º colocado do grupo                                   20 é 1º colocado do grupo


17 é 2º colocado do grupo                                   22 é 2º colocado do grupo


 


 


2º turno


 




Grupo A1


 


1ª rodada


1  1×0 9


13 0x0 22


 


2ª rodada


1 2×1 22


9 1×1 13


 


3ª rodada


1  1×113


22 0x1 9


 


Grupo B1


 


1ª rodada


11 1×1  5


20 1×1 17


 


2ª rodada


11 1×0 17


5  2×1  20


 


3ª rodada


11 2×0 20


17 0x1 5




 


            


 


 


 


 


 

















































 


V


E


D


GP


GC


SG


PG


5


2


1


0


4


2


2


7


11


2


1


0


4


1


3


7


17


0


1


2


1


3


-2


1


20


0


1


2


2


5


-3


1

















































 


V


E


D


GP


GC


SG


PG


1


2


1


0


4


2


2


7


9


1


1


1


2


2


0


4


13


0


3


0


2


2


0


3


22


0


1


2


1


3


-2


1


 


 


 


 


 


 


 


         Grupo A1                                                            Grupo B1


1 é 1º colocado do grupo                                   11 é 1º colocado do grupo


9 é 2º colocado do grupo                                    5 é 1º colocado do grupo


inal


 


Final


 


 


 1ª rodada              2ª rodada               3ª rodada


1  1×2 5            1 1×1  9            1 0x0 11


11 3×1 9           5 3×2 11           9 0 x2 5


 






















































 


V


E


D


GP


GC


SG


PG


CO


1


0


2


1


2


3


-1


2



5


3


0


0


7


3


4


9



9


0


1


2


2


6


-4


1



11


1


1


1


5


4


1


4



 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Rodízio Lombardo:


“Todos contra todos em tempo reduzido!”


 


É um processo tipo relâmpago realizado através do Rodízio Simples, com a duração de poucas horas.


 


Normas Básicas:


 


1: Duração de cada partida = tempo oficial da modalidade desportiva a ser disputada / número de jogos de cada concorrente;


2: Organizar um Rodízio Simples entre as equipes participantes.


 


 


Rodízio Lombardo


 




1ª rodada


1 x 6


2 x 5


3 x 4


2ª rodada


1 x 5


6 x 4


2 x 3


3ª rodada


1 x 4


5 x 3


6 x 2


4ª rodada


1 x 3


4 x 2


5 x 6


5ª rodada


1 x 2


3 x 6


4 x 5




 


Campeonato de futebol (tempo oficial de um jogo de futebol = 90 minutos), cada time teve 5 jogos (90/5= 18), cada jogo teve 18 minutos de duração.


 


Sistemas Combinados


                                     “A competição se desenvolve em duas etapas: classificação e final.”


 


 


Combinações:


 


1: Eliminatória Simples  +    Rodízio Duplo;


2: Eliminatória Dupla       Rodízio Simples;


3: Rodízio em Séries       +   Eliminatória Simples.


 


 


Marketing Esportivo


 


Mercado Esportivo


 


O esporte é uma indústria de entretenimento e lazer que já movimenta bilhões de dólares no mundo inteiro, inclusive no Brasil. Embora ainda não haja uma clara política de governo para o esporte no país, o setor foi objeto de estudos do “Atlas do esporte no Brasil“, um trabalho que tem como um dos coordenadores o pesquisador Lamartine Pereira da Costa, professor de mestrado e doutorado de Educação Física da Universidade Gama Filho.


           O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2002 foi de R$ 1,3 trilhão, e o PIB do esporte varia entre 1% e 1,6% do PIB, ou seja, vai de R$ 13 bilhões a R$ 20 bilhões – diz Da Costa.


           O último censo do esporte foi feito em 1971. Daí o surgimento do Atlas, que mobilizou 367 pesquisadores voluntários e um consórcio de entidades, como a Confederação Nacional da Indústria, o Serviço Social da Indústria, Conselho Federal de Educação Física, Serviço.


Social do Comércio, Comitê Olímpico Brasileiro, entre outras. A pesquisa mostra que, enquanto o PIB brasileiro cresceu 2,25% de 1996 a 2000, o PIB específico do esporte cresceu 12,34%. Para o pesquisador, a indústria do esporte tem o mesmo peso da petroquímica.


            A indústria do esporte no Brasil só pode ser comparada à de países da Europa, e não mais à do esporte em países latino-americanos. No Brasil, o esporte emprega mais de um milhão de pessoas, entre atletas, técnicos, funcionários de clubes e academias e operários de fábricas de materiais esportivos – disse o professor, acrescentando que o futebol gera 150 mil empregos e as academias legalizadas, 140mil.


 


O Crescimento do Esporte no Brasil


 


Segundo Lamartine, o montante movimentado pelo setor não é visível, pois se dilui em outras áreas da economia:


            A indústria de surf wear (roupas de surfe), por exemplo, consta como indústria têxtil, e não como indústria do esporte. O mesmo ocorre no caso dos pares de tênis, que contam para a indústria de calçados.  Para Lamartine, o esporte já tem peso na economia:


            O esporte mobiliza mais gente do que a prática religiosa e gera um consumo que a religião não gera.


            De acordo com a pesquisa, metade da população brasileira pratica algum tipo de atividade física e esportiva, seja de forma regular ou eventual.


            Metade da população brasileira faz esporte, ainda que de forma recreativa, e 1/3 deste total tem vínculos com clubes.  Ele diz que o setor esportivo cresce nas fases positivas e nas negativas da economia. O Brasil tem 20 mil academias (oito mil informais), enquanto os Estados Unidos contam com 18,2 mil. Mas o Brasil tem 3,4 milhões de freqüentadores de academias contra 33 milhões nos EUA.


           Outro dado que comprova a importância do esporte na economia brasileira é o fato de haverem 235 mil professores de educação física, segundo o Conselho Federal da Educação Física. O mesmo conselho informou que existem no Brasil 406 faculdades de educação física, ao passo que nos EUA são 430 e na Alemanha, 50. O clima tropical favorece a prática esportiva no Brasil, porque no país pode se praticar esporte o ano todo. Diante dessa força do setor esportivo, o pesquisador entende que as pessoas ligadas ao setor não sabem mostrar esse potencial a possíveis patrocinadores:


           O esporte não mostra aos patrocinadores seu número de praticantes e sua mídia. Não se faz marketing esportivo.


 


 


Definições de Marketing


 


 


Marketing é o processo de planejamento e execução desde a concepção, apreçamento, promoção e distribuição de idéias, mercadorias e serviços para criar trocas que satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais” (Cobra, 1990).


“O profissional de marketing precisa saber que sua injunção no processo de gerenciamento de uma organização engloba desde a criação e o desenvolvimento do produto, até a relação final com o consumidor para saber se ele está satisfeito com o que lhe foi entregue. Para tanto, ele vai usar inúmeros instrumentos que vão desde o teste do produto até a pesquisa de satisfação” (Cardia, 2004). 


“O marketing esportivo é um tipo de marketing promocional que atua na dimensão institucional, objetivando difundir a marca e melhorar sua imagem e fixá-la melhor na mente do consumidor” (Melo Neto, 1995).


 


 


Definições de Marketing Esportivo


 


O marketing esportivo pode ser visto como a adaptação das ações de marketing, só que, voltadas para o mercado do esporte.


“Marketing esportivo associa a marca de empresas, produtos e serviços a elementos positivos como saúde, juventude, superação, garra, força, beleza, esforço, persistência, etc.” (Cardia, 2004).


A expressão marketing esportivo pode ser usada para descrever tanto as atividades de marketing dos esportes (esforço por parte de dirigentes de clubes, ligas e associações esportivas ou o próprio atleta em atender às necessidades e desejos dos seus consumidores) como do marketing através do esporte (esforço por parte de empresas em utilizar o esporte como meio de comunicação com seus consumidores) Pozzi, 1998.


 


 


Histórico do MKT Esportivo


 


“(…) foi no final dos anos 70 e início dos anos 80 que houve uma grande transformação no esporte brasileiro. Surgiram empresas que começaram a investir no esporte, buscando retorno publicitário e de vendas. Era o início do marketing esportivo propriamente dito, que se caracterizava pelo uso do esporte como um produto pelas empresas” (Melo Neto, 2000).


“(…) foi introduzido no futebol em 1977, quando o Conselho Nacional de Desportos – CND – baixou uma resolução permitindo a publicidade nos uniformes dos jogadores… O Vasco da Gama, a partir de 1982, começou a cobrar 5% de ‘royalties’ das empresas que usavam a marca Vasco (Hering, Adidas, Kibon, Artex e Lionella)” (Melo Neto, 1986).


 


Razões p/ usar o Mkt Esportivo


 


Retorno publicitário


Imagem


Vendas


 


Mix do Mkt Esportivo (4 P’s).


 


– Produto


– Preço


– Ponto de Distribuição


– Promoção


 


Produto


 


Produto esportivo é qualquer bem, serviço, pessoa, lugar ou idéia com atributos tangíveis ou intangíveis que satisfaça as necessidades ou desejos do consumidor relacionados ao esporte, fitness ou recreação. O produto é algo que representa uma necessidade ou desejo do consumidor” (PITTS e STOTLAR, 2002).


“Os clubes e entidades esportivas (confederações, federações e ligas) têm dois tipos de produtos para serem comercializados: o patrocínio e a marca” (Melo Neto, 2000).


E produto do seu projeto qual é?  (26º JINEF/ Jogos Intercursos/ 1º PARAJINEF?).


 


Preço


 


O preço é o valor a ser pago pelo produto esportivo, podendo ser:


 


-Ingresso para um jogo,


-Valor do patrocínio de algum atleta,


-Venda de produtos esportivos,


-Taxas de manutenção em clubes.


 


Preço também pode ser o valor recebido em alternativas de comercializações como:


 


– Licenciamentos,


-Franquias,


-Prestação de serviços,


-Autorizações para transmissão de eventos


 


E no seu projeto (26º JINEF/ Jogos Intercursos/ 1º PARAJINEF?) onde você pode estabelecer preço?


 


Ponto de distribuição


 


“É onde e como uma empresa leva um produto de seu lugar de produção ou origem a um local em que o consumidor-alvo possa ter acesso a ele” (PITTS e STOTLAR, 2002)


Definir o melhor método para levar o produto ao consumidor ou como trazer o consumidor até o produto.


 


Promoção


 


-Objetivo chamar a atenção


-Criar a necessidade


-Como aparece


-Comerciais de televisão


-Anúncios de rádio


-Outdoors, Busdoors


-Placas em estádios


-Placas em ginásios


-Uniformes


 


É formada por um composto promocional:


 


-Propaganda


-Merchandising


-Assessoria de imprensa


-Relações públicas


-Telemarketing


 


Patrocínio e Merchandising


 


“… uma relação de troca entre patrocinador e patrocinado, em que o primeiro investe de forma tangível (bens, serviços ou dinheiro) na organização ou celebração de um evento ou indivíduo, e recebe em troca espaços e facilidades para difundir mensagens a um público mais ou menos determinado com a intenção de fazer promoção, criar goodwill, boa imagem ou vendas” (CARDIA, 2004)


“É a exploração de todos os espaços disponíveis na atividade esportiva, desde o uniforme do atleta a faixas e módulos nos locais dos eventos” (Melo Neto,1986)


 


 


 


Segmentação


 


-Nicho de mercado


-Informações sobre:


-Faixa etária


-Sua renda


-Quais produtos consomem etc.


-Qual o seu público alvo?


 


Elementos de um Plano de Marketing


 


-Apresentação dos objetivos e etapas
-Avaliação da situação
-Apreciação do cenário
-Recomendações estratégicas
-Formas de implementação
-Orçamento


 


Os 4 A’s do Marketing


 


-Análise;


-Adaptação;


-Ativação;


-Avaliação.


 


EXEMPLO DE SUCESSO:


 


BANCO DO BRASIL


 


Em 1985 seus clientes tinham entre 50 e 65 anos.


Em 1991 patrocinou o Rock in Rio.


Em 1992 começou o mkt esportivo.


Torcidas organizadas.


Patrocinador da CBV.


Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia.


Patrocinador de Gustavo Kuerten.


 


Hoje é um dos Bancos preferidos pela população jovem.


 


GUSTAVO KUERTEN


 


BB – investiu US$ 1 milhão.


BB – retorno de US$ 20 milhões de mídia.


BB – aumento de 85% contas universitárias.


 


 


Head – em 1997 – 5 mil raquetes vendidas.


Head – em 2001 – 40 mil raquetes vendidas.


 


Tênis no Brasil – em 1997 – 400.000 praticantes.


Tênis no Brasil – em 2001 – 600.000 praticantes.


 


 


Mídia


 


Como estar na mídia


Media é um vocábulo latino que em português significa meio, tendo sido importado para a nossa língua pelo inglês, com a acepção de meios de comunicação. Reproduzindo a pronúncia inglesa, o termo é adaptado para mídia. É um termo utilizado em comunicação e pode apresentar vários significados:


 



 


A mídia é caracterizada como um meio pelo qual se transmite uma mensagem. Roberto Minadeo (1996) entende como mídia, a análise e a interpretação dos veículos de comunicação e também um instrumento de expressão publicitária. Tipos de mídia:


 


     Mídia impressa


Também conhecida como mídia off-line. Os veículos da mídia impressa são jornais, revistas, boletins, folhetos, cartazes, banners, adesivos, etc.


 


           Mídia eletrônica


A mídia eletrônica também é conhecida como mídia on-line. Os veículos de mídia eletrônica são a televisão, o rádio, o cinema, etc.


 


 


Mídia Digital


Internet, seus produtos e derivações.


 


Mídia Alternativa


Outdoors, Busdoors, entre outros.


 


*Cada tipo de mídia define um determinado suporte, ou seja: papel, som, celulóide ou vídeo, por radiodifusão ou tele difusão eletrônicas, animações, etc.


 
























Mídia


Veículos


 


Impresso


jornais, revistas


 


Digital


portais, websites, revistas em CD-ROM, boletins por e-mail


 


Televisão


emissoras e redes de TV


 


Rádio


emissoras de rádio, webrádios


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Como chegar à mídia:


 


– Através de produtos jornalísticos


– Notícias;


–  Através da produção de propagandas e peças publicitárias


– Campanhas, comerciais, anúncios, merchandising, comercialização de serviços;


– Através de produtos para entretenimento.


 


Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações. Também se define o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos atuais.


 


Notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos. É a matéria-prima do Jornalismo, normalmente reconhecida como algum dado ou evento socialmente relevante que merece publicação numa mídia. Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, esportivos, naturais e outros podem ser notícia se afetarem indivíduos ou grupos significativos para um determinado veículo de imprensa. As notícias são selecionadas por editorias, que se dividem por assuntos: economia, política, geral, polícia, esporte, cultura, internacional, entre outras.


É indispensável fazer uma distinção fundamental entre dois espaços na mídia: o editorial (jornalístico) e o publicitário. O primeiro consiste em matérias jornalísticas, sem nenhum comprometimento com empresas ou anunciantes. Não é um espaço comprado e os personagens das matérias jornalísticas não tem qualquer controle sobre esse espaço, não podendo exigir destaque às suas informações nem tampouco que a sua interpretação dessas informações seja a do veículo de comunicação. O objetivo das matérias jornalísticas é informar o grande público e quem escolhe o que vai ou não ser publicado e da maneira que isso será feito, é o próprio veículo.


O espaço publicitário resulta de uma relação comercial do “comprador” com o veículo. Por ser comprado, permite que o anunciante diga exatamente o que quiser, como e quando lhe convier, da forma que bem entender, com o destaque que pretender, nos veículos que escolher. Seu objetivo, entretanto, é diferente: divulga claramente um produto, serviço, empreendimento ou marca, buscando seduzir seus públicos-alvos, através de argumentos e formas criativas. 


 


 


 


 


Espaço editorial (jornalístico) – gratuito


                                                     Controle da empresa jornalística


                                                     Divulga e dá credibilidade


 


Espaço publicitário – pago.


                                   Controlado pelo anunciante


                                   Apenas divulga


 


 


 


Como divulgar:


 


Para relacionar-se com cada um desses públicos e seus interesses, é importante dispor de canais específicos de comunicação, ou seja, meios efetivos, que “traduzam” sua mensagem de forma coerente e integrada para essa diversidade de interlocutores. Uma estrutura que contempla essa diversidade é a Assessoria de Comunicação Social. Essa estrutura estabelece uma ligação entre uma entidade (indivíduo, instituição, marca, evento) e o público (a sociedade exposta à mídia). Em outras palavras, Assessoria de Comunicação faz administração da informação que será divulgada para a mídia. Seus potenciais clientes podem ser empresas privadas, estatais, autarquias, governos, partidos, sindicatos, clubes, ONGS, indivíduos, entre outros. As atividades de Assessoria de Comunicação Social são geralmente subdivididas em três:


 


Assessoria de Imprensa


Publicidade & Propaganda


Relações Públicas


 


 


Assessoria de Imprensa


 


A Assessoria de Imprensa trabalha com informação jornalística, lidando com jornalistas, e procurando controlar (aumentar ou restringir) o fluxo de informação que é veiculado na mídia sobre o assessorado. Sua principal tarefa é estabelecer ligação direta entre uma organização do primeiro, segundo ou terceiro setores e a mídia, com vistas ao equilíbrio da opinião pública. Uma Assessoria de Imprensa trabalha para um assessorado, que pode ser um cliente particular ou uma instituição. O interesse pela assessoria, em geral, é determinado pela geração de informações de interesse público.


 


Funções:


 


-Estabelecer relações sólidas e confiáveis com os meios de comunicação e seus agentes, com o objetivo de se tornar fonte de informação respeitada e requisitada;


-Criar situações para a cobertura sobre as atividades do assessorado, para alcançar e manter – e, em alguns casos, recuperar – uma boa imagem junto à opinião pública.


-Apresentar, firmar e consolidar as informações pertinentes aos interesses do assessorado no contexto midiático local, nacional e internacional;


-Implementar a cultura de comunicação de massa nos aspectos interno e externo relativamente ao assessorado por meio de condutas pró-ativas junto à estrutura midiática;


-Capacitar o assessorado e outras fontes de informação institucionais a entender e lidar com a imprensa;


-Produzir produtos jornalísticos para a divulgação do assessorado, como press-release, imagens em vídeo ou fotográficas, entre outros, para os diferentes veículos de comunicação e seus formatos;


-Checar o retorno de mídia através da “clipagem” (relatórios) de tudo o que foi divulgado na imprensa, em todos os seus veículos e formatos, positiva ou negativamente.


* Press-Releases ou Comunicados de Imprensa são documentos divulgados por assessorias de imprensa para informar, anunciar, contestar, esclarecer ou responder à mídia sobre algum fato que envolva o assessorado, positivamente ou não. É, na prática, uma declaração pública oficial e documentada do assessorado. O release deve conter informação jornalística com objetivo promocional para o assessorado — ou seja, ser ao mesmo tempo de interesse jornalístico e institucional. Pode ser definido como o material informativo distribuído aos jornalistas para servir de pauta ou ser veiculado completa ou parcialmente, de maneira gratuita. É uma proposta de assunto, um roteiro, uma sugestão de pauta, mas do ângulo de quem o emite.


            Geralmente, release é usado para anúncios e lançamentos de novidades, que a Assessoria tem interesse em que virem notícia. Press-Releases sobre eventos devem antecipar todos os dados relativos, além de facilitar o acesso dos profissionais de imprensa (caso exija credenciamento prévio, por exemplo). Sobre produtos, devem conter informações específicas, factuais e objetivas. Em todos os casos, uma boa contextualização do fato anunciado ajuda a inserir melhor o conteúdo do comunicado na pauta do veículo (em jargão jornalístico, dar “gancho” a uma matéria).


            Existe ainda o Press-Release direcionado, que é enviado com exclusividade para um único veículo quando se pretende negociar uma relação mais próxima entre a Assessoria e um órgão específico de imprensa.


A popularização da internet facilitou o envio de comunicados por correio eletrônico (e-mail), fazendo aumentar o uso deste recurso. Um aspecto disto é que, como conseqüência, houve também um aumento da prática por jornalistas de publicar releases integralmente ou quase inalterados. Para críticos, isto tem gerado um esvaziamento da apuração no Jornalismo e um crescimento indevido do poder das assessorias. Outro motivo que dá a diminuição da pesquisa de campo do jornalista de redação é o enxugamento excessivo de jornalistas dos veículos de comunicação, que sobrecarregados, utilizam melhor o trabalho das assessorias e as solicitam mais. Portanto, um release bem escrito e completo, tem grandes chances de ser publicado na sua integra, favorecendo a Assessoria e por conseqüência, seu assessorado.


Mesmo tendo sua publicação favorecida pela internet e a diminuição de apuração por parte dos jornalistas, para seu melhor aproveitamento, o release, por seguir os mesmos padrões da notícia, deve ser destinado à editoria específica a que se enquadra.


 


*Press-Kit ou Pacote de Imprensa é um pacote, contendo Press-Release, além de brindes promocionais, uma amostra/réplica do produto ou o próprio produto, fotos de divulgação, credenciais de imprensa e outros itens que facilitem a cobertura jornalística sobre o que se quer divulgar e estimulem os jornalistas a publicar a intenção do assessorado.


 


Publicidade & Propaganda


 


*Propaganda possui várias técnicas em conjunto com a publicidade. A propaganda pode ser usada tanto para promover um produto comercial quanto para divulgar crenças e idéias seja de cunho religioso, político ou ideológico. Propaganda é tudo aquilo que está contido em anúncios e peças publicitárias, com um anunciante declarado. É tudo aquilo que é feito de forma paga para se receber publicidade.


*Publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de idéias associadas a empresas, produtos ou serviços, abrangendo especificamente, a parte comercial. É aquilo que envolve todo o conjunto formado por veículos, agências, ações, etc. Por isso dizemos meio publicitário, peças publicitárias. Também toda ação recebida do meio de forma espontânea, não paga, mas com objetivo comercial de enaltecer ou estimular a compra de produtos e serviços. Atualmente, Publicidade é um termo que pode englobar diversas áreas de conhecimento que envolva esta difusão comercial de produtos, em especial atividades como o planejamento, criação, veiculação e produção de peças publicitárias.


 


Relações Públicas


 


Diferentemente do que o nome pareça indicar, o profissional de Relações Públicas trabalha com o fluxo de informação interno. Ou, em determinados casos, lidar com a comunidade externa imediatamente ligada ao assessorado (vizinhanças das instalações, comunidade acadêmica, classe profissional etc.). A função do Relações Públicas é cuidar da imagem pessoal ou institucional do assessorado, e elaborar produtos de Comunicação para circulação interna, como intranet, house organ, newsletter, informativos, murais, etc. Pode também exercer funções de ombudsman. A principal diferença do trabalho do Relações Públicas para o Assessor de Imprensa é que este último se comunica com o público através da mídia, enquanto a comunicação do RP é, necessariamente, não-mediatizada..


 


 


Relações com a mídia:


 


A mídia deve ser vista como um cliente. Boas relações com canais de mídia significam maiores chances de seu produto ser vinculado a ela.


Algumas maneiras de fazer seu produto aparecer na mídia:


 


Coletiva de imprensa: Informação relevante;


  Garantir a presença dos profissionais da mídia;


  Preparação e escolha do lugar;


  Sirva a mídia, dê-lhe o que ela quer: notícias.


 


Releases à imprensa: Forma de comunicação mais comum na indústria do esporte;


             Redigido de modo a atender os interesses da mídia;


            Chamar atenção do publico;


            Três partes: o sentido (titulo), a essência (introdução)       e final (detalhes);


            1º parágrafo: informações essenciais: quem, como, onde e quando.


 


Jornais e revistas: Revistas sobre esportes tiveram um grande crescimento             nas décadas de 80 e90;


  -Jornal reserva mais espaço para historias, enquanto revistas oferecem um material mais especifico;


  – Não enfeitar o material enviado;


  – Anexar fotografia.


 


Televisão: Contatar o diretor de Programação e apresentar uma proposta;


      Essa proposta deve conter:


-Explicação do evento;


-Benefícios à emissora;


-Suas instalações;


-Quem controla (data/hora).


Deve gerar índices de audiência.


 


Radio: Leva a quem esta ausente uma cobertura do evento


Mais em conta.


 


Política de Comunicação Social


As diretrizes gerais da Política de Comunicação Social são estabelecidas pelo centro diretivo do assessorado (ou seja, pela diretoria da empresa, pelo conselho diretor, pela presidência de um instituto, etc.). Nela devem estar contidos princípios amplos, porém claros, sobre os objetivos a serem perseguidos pelas atividades da Assessoria de Comunicação.


Confiança -> necessidade de demonstrar a utilidade e os benefícios das atividades do assessorado, fazendo com que ele seja uma fonte de informação confiável.


Legitimidade -> constitui-se no respeito às instituições nacionais e à ordem política vigente, de modo que as atividades do assessorado sejam apresentadas e vistas alinhadas aos objetivos nacionais e, principalmente, que sejam consideradas positivas para a sociedade e jamais sofram suspeitas de serem danosas ou ilícitas.


Responsabilidade Social -> por meio de identificação do assessorado com o interesse público através do desempenho de sua função social.


Verdade -> a convicção de que os produtos de Comunicação se sustentam na ética do assessorado em todos os seus ramos de atividade.


 


Plano de Comunicação Social


 


O Plano de Comunicação Social é um documento escrito que tem o objetivo e a função de estruturar concretamente as principais idéias e opções para todas as atividades futuras da Assessoria de Imprensa. Esse plano se constitui numa resposta às necessidades do assessorado com as atitudes que corriqueiramente deverão ser implantadas. O Plano tem duas funções relevantes:


-Avaliar as atividades de Comunicação na teia midiática nos seus aspectos técnico, mercadológico, organizacional, financeiro e jurídico;


-Avaliar a evolução das atividades ao longo de sua implantação, possibilitando alternativas de correção.


 


Planejamento de Comunicação Social


 


O Planejamento de Comunicação Social é a materialização do Plano por meio do seu detalhamento, envolvendo os seguintes aspectos:


-Sazonalidade


-Efeitos da economia


-Controles legais e governamentais


-Presença ou ausência de monopólios


-Fatores de retração ou estagnação no contexto social e econômico (histórico)


 


         O Planejamento é dividido em quatro etapas:


Análise (conhecimento pelo assessor das particularidades do assessorado e do contexto)


Adaptação (ajusta as previsões do plano à realidade)


Ativação


Avaliação


 


Análise é o momento de verificar possíveis falhas e problemas da informação e seu tratamento no contexto comunicativo. A Adaptação é o momento em que se utiliza o que foi obtido na análise para ajustar à realidade detectada as projeções de ação do Plano de Comunicação Social, verificando particularidades do Plano. Ativação coloca em prática as diversas etapas das propostas e determinações do Planejamento, em seqüência ou ao mesmo tempo, criando e/ou modificando produtos comunicacionais. Avaliação é um estudo de resultados e tentativa de previsão de conseqüências a médio e longo prazo dos produtos utilizados na ativação, buscando constatar se foram ou não adequados aos objetivos propostos.


 


Estratégias de Comunicação Social


As Estratégias são ações adotadas ordinariamente ou extraordinariamente, baseadas nas conclusões do Planejamento e nas proposições do Plano, para a construção dos produtos midiáticos que atendam às necessidades do assessorado. Estratégia é escolher realmente o que fazer, como fazer e quando fazer. A elaboração das Estratégias de Comunicação Social e sua implementação é responsabilidade das subdivisões Relações Públicas, Assessoria de Imprensa, e Publicidade & Propaganda. Os profissionais destas áreas é que vão lidar direta e cotidianamente com as atividades de assessoria.


Fatores de Implementação (aspectos a considerar para colocar o Planejamento em prática):


 


-Conhecimento do ramo


-Rastreamento do ambiente de concorrência


-Rastreamento do mercado consumidor


-Rastreamento do mercado fornecedor


-Definição dos produtos de Comunicação


-Análise do “meio ambiente” no qual o assessorado está inserido


-Busca dos princípios de Marketing


-Detalhamento do processo operacional dos produtos de Comunicação


-Projeção dos resultados dos produtos de Comunicação


-Projeção das vinculações pessoais quanto aos produtos de Comunicação


-Análise financeira dos produtos de Comunicação


 


Controle e Fluxo de Informação


 


Uma das tarefas da Assessoria de Comunicação é controlar o fluxo de informação veiculado sobre o assessorado (não só na mídia, mas, por exemplo, em boatos). Isto se faz através das regras estabelecidas no Planejamento-Plano-Estratégia de modo a se conseguir o seguinte:


-Evitar a dispersão de meios e esforços;


-Possibilitar uma visão geral e integral dos problemas e a viabilização das possíveis soluções;


-Pormenorizar as vantagens, estabelecidas pelos objetivos do público a que se deseja atingir;


-Evitar improvisações;


-Definir metas e responsabilidades;


-Possibilitar a flexibilização e a ação integrada de diversos setores;


-Estabelecer uma unidade de discurso nas mensagens.


 


EVENTOS REALIZADOS NA DISCIPLINA semestre 09-1:


 


Sobre o JINEF


O JINEF (Jogos Internos da Educação Física), evento promovido pelo curso de Educação Física da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), surgiu no final dos anos 70 (com diferente nomenclatura). Antes executado na disciplina Organização de Competição Esportiva (DEF 5223), hoje Planejamento e Organização de Eventos (DEF 5810), têm o objetivo de pôr em prática os ensinamentos e as discussões em sala de aula, buscando propiciar a vivência esportiva e social para a comunidade acadêmica. A organização do JINEF é realizada pelos alunos da terceira fase da licenciatura com a contribuição do Professor Valmir. É importante salientar que cada semestre o JINEF possui tema e características peculiares. Em média, temos todos os semestres mais de 300 participantes. Em sua maioria, estudantes de graduação em Educação Física da UFSC, que, durante uma semana, participam intensamente deste momento de sociabilização, alegria e diversão proposto pela turma que organiza os JINEF.


A 27ª edição do JINEF, que será realizada em junho de 2009, tem com o tema “JINEF STREET”, propõe atividades com características e práticas evidenciadas na rua e que desta vez serão consideradas pela universidade como práticas corporais que primam pela liberdade do movimento, o prazer na realização de tal atividade e na alegria de estar com os amigos da rua onde moramos e vivemos (street).


Sobre a Copa UFSC


A Copa UFSC surgiu por iniciativa da reitoria/direção do CDS para colocar em atuação atletas e acadêmicos que praticam alguma modalidade esportiva na nossa universidade. Nesta sétima edição (semestre 09/1) a disciplina Planejamento e Organização de Eventos (DEF 5810), através da quinta fase do Bacharelado, entra como integrante da organização. A COPA UFSC realizou sua primeira edição no primeiro semestre de 2005. Na seqüência, foram realizadas mais 5 edições: 2005/2, 2006/2, 2007/2, 2008/1 e 2008/2. Desde seu início sempre houve uma grande participação dos cursos da UFSC – 1.218 inscritos na I COPA UFSC e 1.605 na VI COPA UFSC (realizada em 2008/2).


O número médio de participantes das 6 edições realizadas foi de 1.350 inscritos, caracterizando um evento esportivo de tamanho considerável dentro da UFSC.


As modalidades coletivas tradicionais (Basquetebol, Futsal, Handebol e Voleibol) estiveram presentes em todos os eventos. Este semestre a turma 0564 procurou inovar. Serão somadas duas modalidades com características individuais (exceto pelos revezamentos), o Atletismo e a Natação.


A proposta deste evento aponta para a possibilidade de cobrir a falta de atividades esportivas na comunidade universitária. Nesta VII Copa UFSC, os organizadores querem promover aos estudantes da UFSC alguns momentos de lazer e distração com seus colegas, mostrando-os algo além do esporte. “Um novo jeito de competir”.


 


7. BIBLIOGRAFIA  


 


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